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Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho

Os empregos que nos fogem

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Num destes dias fui tratar de um assunto de uma companhia de seguros, num dos seus postos de atendimento. Simpática, a menina que me atendeu, entregou-me sorridente, um inquérito de satisfação para responder.

Talvez o sorriso fosse forçado, pois uma das perguntas do inquérito era precisamente sobre a necessidade de manter aquele posto.

Fiquei a pensar que tudo o que tinha ido ali tratar podia ter feito on line, ou ainda melhor, através de uma atendedora virtual que conseguisse interagir.

Tal como neste caso, há por todo o lado empregos que irão desaparecer em breve. A começar pelos avanços da condução automática dos veículos. Mas pensar que os transportes passarão a estar isentos de greves e atrasos, não pode deixar de agradar aos utentes e aos patrões. Deve agradar menos aos sindicatos, mas isso é outro problema.

Vem aí uma nova e imparável revolução tecnológica, de contornos ainda mal definidos.

Mas porque a tememos tanto? Não será uma das aspirações de cada um, o ter mais tempo para si, o ter mais tempo para a sua família?

Pois o desafio será este, dividir a riqueza produzida e trabalhar menos. Parece coisa simples, minha gente.

O uso (in)devido das tecnologias

violetas

 

Antes de começar a comer, fotografo várias vezes  o prato e envio as fotos pelas redes sociais para conhecidos e desconhecidos. Em vez de parar para apreciar a vista, saco do telemóvel e trato de fazer o envio das mensagens com as fotos.

Tenho visto muita gente fazer isto.

E pergunto, será para fazer crescer água na boca aos outros, para os fazer roer de inveja?

Há tempos, um pai recente dava conta do seu desapontamento ao assistir ao nascimento do seu primeiro filho, por, em vez de «viver o momento», se ter escondido atrás das lentes da máquina de filmar que afinal, por precipitação, nem conseguiu ligar, não tendo filmado nada, tendo isto sim,  perdido toda a emoção daquele momento único, de que se arrependia já sem remédio.  

Saibamos viver cada emoção, quanto mais ao vivo melhor.

Não há tecnologia que a possa substituir.

 

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