Quando vi nem percebi o que era
Vi uns homens a colarem cartazes nas paredes da estação do Metro. Olhei, mas a princípio até me pareceu uma língua esquisita, as tais cruzinhas ou «hastags», como se diz em linguagem de rede social, não facilitaram a leitura e não percebi do que se tratava.
Os homens agiam depressa e desapareciam num instante e a iminência do comboio não me deixou assimilar a coisa.
Ao mudar de linha noutra estação, consegui então ver o cartaz com o convite para dizer olá a quem desce ou a quem sobe a escada ou a quem entra ou sai da estação.
Achei uma boa ideia. Cumprimentemo-nos pois, se não de viva voz, ao menos interiormente.
Sorrisos ajudam e precisam-se.