Prémio, «desculpe como disse?»
Incentivados por ofertas de mãos amigas com dedo para a coisa, reganhámos o velho hábito de saborear marmelada ao pequeno almoço, às vezes com queijo fresco, outras vezes com pãozinho e por aí fora.
Num destes dias e passe a publicidade gratuita, comprei o espécime da foto, valorizado «com noz», fruto muito apreciado cá em casa.
Qual não é o meu espanto, quando leio na embalagem, que tento reproduzir na foto, em letras muito pequenas, «presença eventual e não intencional de frutos de casca rija.»
Eventual a gente entende, é um aviso para não estarmos à espera da abundância, agora «não intencional» numa compota de noz, fruto de casca rija, é coisa que não compreendo.
Fica a pergunta, afinal para que serve a rotulagem, para informar ou desinformar o consumidor?