O trabalho que a sorte dá
Ter sorte, sem ter «mesmo um golpe de sorte», costuma dar muito trabalho. Muito esforço, muito suor, muitas lágrimas.
Que o digam os nossos grandes atletas. Os medalhados, os das botas de ouro, os olímpicos, os que se superam todos os dias, anos e anos a fio, por mais um centimetro, por mais um milésimo de segundo. Que o diga a nossa Patrícia Mamona, que entrou ontem, aos 32 anos e após 20 anos de treino, para o grupo restrito do triplo salto dos 15 metros, quando todos lhe diziam que era muito baixinha para o conseguir.
Consegue voar, linda e maquilhada, e com ela voamos também todos nós.