O fogo dos infernos
Parece que o temível fogo dos infernos escolheu o nosso país para nos atormentar, ceifar vidas e destruir bens.
Dois dias de pesadelo, com mais de cem vítimas mortais, em cerca de quatro meses, não podem ser considerados normais.
A prevenção dos incêndios deve ser considerada um desígnio nacional. Tendo sido, este ano, tristemente, o país da Europa com maior área ardida, desde logo devemos tentar aprender com outros países, que também enfrentam a desertificação, a seca, e as altas temperaturas, como fazem para lidar com este problema.
Podem ajudar, o uso de câmaras de vigilância ou drones, a formação e o equipamento dos bombeiros, ou de vigilantes, as técnicas de corta fogo, a limpeza do mato compulsiva, ou pelos proprietários ou pelas autarquias, e legislação muito mais severa para os prevaricadores ou incendiários.
Que o fogo se confine às tradicionais lareiras, é o que se deseja.