Não nos deixemos enganar
Não me parece nada bonito tentar colocar novos contra velhos, ou velhos contra novos, depende da perspetiva, como se daí pudesse resultar alguma coisa de bom.
Qualquer um entende, que com o aumento da esperança de vida, com o desemprego, com a emigração de jovens em fase contributiva e a baixa de natalidade, difícil se torna conseguir a sustentabilidade dos sistemas de pensões.
Mas a mudar-se algo, deve sobretudo procurar-se a equidade entre gerações e a confiança nos sistemas públicos de pensões e não a aplicação cega de cortes em cima de cortes, como se não houvesse outra solução.
Outros países tentaram e conseguiram, estudemos pois esses bons exemplos.
Para melhor compreender estas questões, sugiro a leitura do livro em destaque, «Pensões» de Margarida Corrêa de Aguiar, autora com conhecimentos nesta área.