Malala e Greta, jovens dos nossos dias
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai foi em 2012, aos 15 anos, vítima de um atentado no autocarro escolar em que seguia, que a deixou às portas da morte, ferida com três tiros, tendo contudo, sido salva e tratada, mais tarde no Reino Unido, onde vive atualmante com a sua família.
Isto, porque ao contrário do que é tradicional no seu país, onde as meninas em regra, são obrigadas a casar-se aos 13 ou 14 anos, Malala ia à escola. A escola era do pai dela.
Esta ativista recebeu o prémio Nobel da Paz do ano de 2014 e defende a importância da educação escolar para as meninas e para todos os seres humanos. Como ela diz, um lápis e uma folha de papel bem podem fazer toda a diferença.
Agora temos a sueca de 16 anos, Greta Thunberg, que costumamos ver acusadora e zangada, por causa da chamada emergência climática, mas que se recusa a ir à escola e incita os jovens ao mesmo, em nome da tal crise, que sem dúvida, todos sentem, mas poucos devem saber que medidas tomar.
Greta nasceu na Europa, num país dos mais avançados do mundo, onde o acesso à educação é há séculos um direito universal para as crianças. Fala por isso, de barriga cheia, como se costuma dizer.
Temos muito mais a agradecer às jovens que querem aprender, do que às jovens que só sabem apontar o dedo com ar ameaçador.