J, arrive
Fora de série o concerto de Salvador Sobral no Centro Cultural de Belém em Lisboa, depois no Porto e hoje ainda em Aveiro, para os felizardos que tenham conseguido bilhete, pois as casas estão cheias.
Na sala escurecida ouve-se a voz de Sobral e as primeiras notas de «J,arrive», a história dos que se vão, simbolizados pelos crisântemos, de crisântemo em crisântemo as nossas amizades partem, como a sentia Jacques Brel.
Estava ganha a partida. Mas o concerto não cessou de nos emocionar, com as belas canções, a encenação, as letras difíceis, o respeito pela poesia acima de tudo. Canções que o tempo não envelheceu e que muitos não ouviam há muitos anos.
Sem dúvida um excelente intérprete. Talvez venham aí mais concertos, Leonardo Cohen, por exemplo, quem sabe.