Aonde nos leva este caminho
Primeiro aumentaram os descontos dos trabalhadores em funções públicas e dos funcionários para ajudar a sustentabilidade da ADSE, disseram. Depois, toca de colocar a ADSE, que sempre tinha estado na dependência do Ministério das Finanças, na orgânica do Ministério da Saúde, dizendo também que seria benéfico dado poder beneficiar de melhores condições na contratação pública no universo do setor da saúde.
E agora é o que se vê. De acordo com um relatório do Tribunal de Contas, quase 40 milhões de euros da ADSE, dinheiro esse resultante das contribuições dos trabalhadores, foi «desviado», para tapar um buraco da Madeira, pois aí o governo regional não tem entregue os descontos dos trabalhadores.
A ADSE é hoje inteiramente sustentada com os descontos dos seus beneficiários, (3,5%), que para terem melhores condições no acesso à saúde, também pagam mais.
A ADSE devia ser aberta a novos beneficiários, em regime facultativo, e o Estado devia deixar de controlar as suas contas, entregando a gestão aos seus beneficiários.
A não ser assim, bem podemos perguntar aonde nos vai levar o caminho que está a ser seguido?