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Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho

O banco da americana

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Encerrados em casa, evitando contactos sociais e sem poder sair do concelho, é tempo de descobrir locais aprazíveis mais à mão.

Há em Lisboa um velho jardim que quase todos os portugueses conhecem, pelo menos de ouvir falar, o Zoológico.A maioria visitou-o em criança, muitas vezes com as escolas, e mais tarde, enquanto pais ou avós com os seus filhos ou netos.

Apesar de estar fechado, como mandam as regras do confinamento, tem uma agradável zona de entrada, de acesso universal, ajardinada, bem tratada e com alguma bicharada, macacos, crocodilos, patos e pássaros, que muitos lisboetas escolhem agora para o seu passeio higiénico.  

Num dos cantos deste jardim encontra-se o «banco da americana», que homenageia uma incógnita benfeitora, que  em 1940 ao ter passado em Lisboa, considerou este Zoo um «pequeno paraíso para a habitação dos animais.» A sociedade do Jardim Zoológico não tendo outro meio de agradecer a generosa oferta então recebida, resolveu fazer o «banco da americana», como forma de retribuição e na esperança do retorno da visitante desconhecida.  

Se pensarmos no ano de 1940 facilmente compreendemos que o jardim zoológico de Lisboa, em comparação com idênticos jardins de cidades europeias, deveria ser mesmo um paraíso para os animais, onde estes seriam bem tratados e «pareciam ser felizes», como escreveu a senhora.

Mas o que continua a ressaltar é o cuidado e a boa manutenção dos espaços e dos seus habitantes. Que o Zoo possa abrir em breve, se deseja.

 

A primavera a assomar

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Após mais de um ano de vidas suspensas precisamos acreditar que as coisas se vão recompor.

Que belos passeios nos esperam, no norte, no centro ou no sul.

Com um país cheio de belezas há muito por onde escolher e logo agora que a primavera está a assomar.  

Ao menos, que não se perca a esperança. 

A pandemia e as crianças

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Fecharam as escolas, as crianças ficaram em casa e as famílias tiveram que se virar com os pais em teletrabalho, mais ainda com a provisão e preparação de refeições e os devidos cuidados infantis.

Resumindo, muitos netos passaram a estar mais tempo com os avós. 

Assim, aconteceu com o nosso benjamim. São agora seguidas muitas regras, chegar a casa, tirar os sapatos, lavar e desinfetar as mãos, guardar a máscara etc...

Tenho o hábito de pendurar as chaves de casa na parte de dentro da porta, perto da máscara facial, não vá alguém tocar à campainha e eu ter de interagir com rapidez.

Num destes dias, tocaram da rua e tive de descer prontamente, chaves na mão, mas por esquecimento, sem máscara.

Logo o benjamim, ma apontou, para eu a colocar.

As crianças são mesmo umas esponjas, absorvem tudo, à sua volta. Mas o que irá ser destas gerações, esmagadas desde que nasceram com tais cuidados e proteções?

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