O pensar diferente do Papa Francisco
Às vezes sentimos passar por nós uma lufada de ar fresco, mesmo nos momentos mais escuros, como aquele em que nos encontramos, atordoados com a pandemia.
Ouvir um Papa dizer que os homossexuais também são filhos de Deus e que merecem o apoio das leis, no caso de constituírem família, é uma novidade inaudita para muitos.
Glória a Deus nas alturas, será caso para dizer.
Por outro lado, assistir a uma missa de sétimo dia, numa igreja do distrito de Lisboa com lugares separados e marcados, com álcool gel na entrada e na saída, mas com os fiéis aos molhos a atropelar-se ao avançar para a comunhão, parece coisa mesmo a querer chamar o covid. Não poderiam as igrejas combinar com os paroquianos, uma forma diferente de partilhar a comunhão? Cada um trazia uma hóstia ou um bocadinho de pão de casa, que era depois abençoada pelo padre, em conjunto, e depois seria ali consumida no momento certo.
Afinal a fé é que nos salva.
Mas pronto, já sei que vou ser considerada ímpia por muito boa gente.