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Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho

Rendas e não só

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Quem conhece a baixa pombalina, os seus prédios com fachadas iguais, as suas ruas geométricas, perpendiculares e paralelas, decerto notou o extravagante edifício da Rua do Ouro 88, conhecido por Edifício dos Leões, por ter na entrada duas esculturas alusivas. 

Este imponente prédio, construído no princípio do século XX, pelo arquiteto Ventura Terra para sede de um banco,  pertence hoje ao Santander, abrigando desde meados de Dezembro e até 17 de Maio, a exposição «Lar doce lar», da artista portuguesa Joana Vasconcelos.

Podem visitar-se três pisos da sede, com mobiliário e utensílios bancários alusivos e importantes obras de arte da coleção do Santander e ainda trabalhos desta autora, tão conhecida pela utilização de rendas e crochet.

Parecem mesmo umas portas velhas

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Ao passar pelo corredor da entrada do hotel Vila Galé em Elvas, deparamos com tábuas penduradas numa das paredes. Ao princípio parecem umas simples portas velhas que ali foram colocadas para decorar o espaço.

Depois à segunda vista, vislumbra-se o picotado ou sombreado a representar um olho, uma face e um rosto. Aliás, neste caso é mais fácil distinguir os contornos através da foto, do que através do olhar. 

Trata-se de uma obra de Alexandre Farto, pintor, ou Vihls grafiteiro, como também é conhecido. Artista urbano, começou a pintar e grafitar paredes ainda miúdo, na margem sul do Tejo, mas hoje na casa dos 30 anos, está representado em edifícios de vários países da Europa e nos Estados Unidos da América.

Olhando com mais atenção, esta composição parece ganhar vida e volume, numa harmonia de cores e materiais, que nos interpela e nos confunde. Como é característico nunca se sabe bem, onde começa a obra do autor ou a imperfeição ou textura do material.

Há sempre lugar para diferentes leituras.

Outra vez o lixo em Lisboa

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Se assomar à janela ou sair à porta de casa, é este o estado da zona, lixo que ficou do Natal, que atravessou o fim do ano e que ainda lá está, engordado e nauseabundo, e estará presumivelmente até aos Reis ou até mais adiante.

Não se sabe, quando será limpo, quando voltarão os passeios a ser devolvidos aos peões.

Senhores das limpezas, da Câmara de Lisboa ou da Junta de Freguesia, para quando a higiene básica das nossas ruas?

É que isto não deviam ser só deveres em cima dos contribuintes, também devia haver um mínimo de contrapartidas.

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