Durante muitos anos, tentei conservar as bonitas estrelas de Natal, ou poinsétias, de um inverno para o outro.
Mas aí na altura do Verão as folhas começavam a cair, ficavam apenas os paus e lá se ia a planta.
Até que houve um Natal recente, em que recebi uma, que depois de decorar o presépio, transplantei para um grande vaso na varanda. Foi-me oferecida por uma das minhas noras, que me disse que gostava muito desta planta porque lhe lembrava o quintal da sua avó favorita.
E ela cresceu, cresceu e está agora a formar as bonitas folhas encarnadas que também lhe dão o nome de «rabo de papagaio ou de arara».
Vai adornar de novo a casa no Natal que se avizinha. É que as tradições são para ser mantidas.
Baixou este ano, significativamente o preço dos passes mensais para os transportes públicos na zona da Grande Lisboa. Boa medida, finalmente, diremos todos.
É preciso agilizar o transporte público, reduzir a utilização de viaturas privadas, ordenar o estacionamento citadino. Tudo intenções louváveis.
Mas o que aconteceu na verdade? Houve de facto um aumento de uso dos transportes coletivos, que não estavam, nem brevemente estarão, preparados para tal enchente. Os comboios vão cheios e não respeitam os horários estabelecidos, os barcos são escassos para a afluência e então do Metro nem se fala.
O pessoal vai ali entalado, sem espaço para respirar e a rezar para que ao menos não haja interrupções na linha e a viagem passe rápido.
E os carros na cidade parece que não diminuíram, pelo menos que se veja.
Pois é, as boas intenções só, não chegam é preciso mais.