De 1613 a 1918, quase 300 de história da Rússia e consequentemente também da Europa e do Médio Oriente, nos são desvendados com base numa profunda pesquisa de novos arquivos, pelo escritor inglês Simon Sebag Montefiore.
A narrativa destes dois volumes parece uma mistura da obra literária «Guerra e Paz» e da série televisiva «Guerra dos Tronos». São retratos de czares e czarinas, alguns geniais, outros loucos, mas todos enformados pelo poder autocrático e pela ambição imperial, que o autor considera que ainda hoje perdura na figura de Putin e dos seus próximos, terminando as suas páginas desta forma, «Os Romanov foram-se mas a autocracia russa continua viva».
A criação da cidade báltica de São Petersburgo, as figuras de Pedro o Grande e Catarina a Grande, as guerras napoleónicas, a guerra da Crimeia, a rainha Vitória, Tolstoi, Lenine, até ao último czar Nicolau II e a sua consorte a imperatriz Alexandra, fuzilados com a sua família, pelas balas da revolução. Tudo isto é recordado com o apoio de várias fontes históricas.
Boa obra, para quem gosta de ler livros históricos.
Cá em casa gostamos de pimenta e também de canela nos doces, noz moscada e por aí fora. Especiarias, enfim. Em busca delas foram os antigos até ao fim do mundo. Concentremo-nos porém, na primeira. Usamos moinhos para saborear a comida apimentada com mais aroma e paladar.
Entretanto, o nosso velho moinho deixou de moer e tive de comprar um novo. Uma perfeição, achei. Mas passou depressa, pois ao fim de poucas semanas só rodava sem moer, apesar de eu (tentar) apertar e desapertar a rosca de cima. Como não se deita nada fora, fui recuperar o antigo, que agora depois da pausa, e por razões misteriosas, trabalha maravilhosamente.
Assim, neste momento, temos à mão dois moinhos de pimenta, contando ter pelo menos, um de reserva para qualquer imprevisto.
Que a justiça ande à caça dos criminosos, acho que é o seu dever.
Agora porque mistério inexplicável, se reúnam antecipadamente os jornalistas e as televisões, que se juntam como abutres, prontos a julgar já e ali mesmo na praça, acho que é uma tristeza.
Chamam-lhe «fugas de informação», eufemismo, sem dúvida, pois que é uma constante.
Precisamos de rapidez e dignidade na nossa justiça.