O diospiro é fruto da época, originário da China e do Japão, onde dizem ser muito popular. É agora largamente produzido e consumido em Portugal. Os diospireiros são árvores lindas e comuns no norte do País, sendo facilmente reconhecíveis, por serem não muito altas, com fraca ramagem e pelos belos frutos de cor laranja que apresentam.
Segundo consta, o nome significa, fruto de Zeus, e quanto a mim trata-se de um autêntico fruto dos deuses.
Há essencialmente duas espécies, uma mais rija, que quando não está completamente madura, deixa um amargo na boca e outra mais doce, com a pele muito fina e a polpa mole, que se não for manuseada com cuidado, rápidamente se desmancha. São os melhores.
Tornaram-se populares, graças aos avanços da indústria de embalagem, que nos seja perdoado o desperdício, que passou a produzir umas caixas adequadas ao transporte destes frutos. Há por isso, que reciclar tais caixas.
O fruto é muito aquoso e tem poucas calorias, pelo que é de aproveitar e desfrutar.
Recentemente, no prédio onde vivo, e no andar de baixo, instalou-se uma família com uma menina com cerca de ano e meio.
Desde então para cá, penso que não tenha havido noite em que a criança não acorde, em regra mais do que uma vez, em grande e gritada choradeira, audível ao que temo, em quase todo o edifício.
Lá correm os pais, pressurosos e aflitos a tentar sossegá-la. Lá sossega por fim a criança, para tudo recomeçar pouco depois.
São assim, muitas crianças, nós sabemos. Más para dormir, a dar grandes trabalheiras aos progenitores, que só esperam que a fase da gritaria passe depressa. Tenho ouvido mais mães do que pais, na verdade, comentar esgotadas, que a única coisa que desejam no momento, era poderem dormir uma noite sem serem acordadas.
Também tenho ouvido dizer, sobretudo na fase das saídas noturnas dos filhos, ao menos dantes sabiamos onde eles estavam, agora nunca sei por onde andam à noite.
A fase da choradeira vai passar, num instante. E enquanto menos se espera, já estão os filhotes a tentar sair dos seus ninhos.
Diz a avó para a nora, num tom que procura ser delicado, «Este ano, a tua marmelada parece que sabe a laranja ou limão, achas que é do marmelo?»
«Não avó», responde a interpelada, «o que aconteceu foi que eu descasquei os marmelos e coloquei-os na panela com água e com umas aparas de cascas de laranja e limão, para não escurecerem, mas depois já era tarde e com as pressas, esqueci-me de tirar as aparas e fervi tudo junto.»
«Pois acho que ficou muito bem, com este sabor a citrinos», replica a primeira, « até podes fazer mais vezes».
Estamos sempre a aprender, e assim, se fazem inovações culinárias.
Sabemos que o trabalho em demasia nunca fez bem a ninguém. Sabemos que o mais importante para a felicidade das pessoas são os laços afetivos.
Contudo, para muitos, o maior prazer é o seu trabalho, visto como um desafio de tentar ser melhor, fazer mais, ou arrecadar mais dinheiro.
Agora dizer como alguns, que os participantes na «Web Summit» são «terríveis competidores», que só buscam o lucro fácil, prescindindo de ter um emprego fixo, em nome de serem rapidamente ricos e famosos, parece-me uma redundância.
Pois, alguém sabe onde estão os empregos para a geração dos «Web Summit»? Quais são as empresas a contratar milhares e milhares de jovens qualificados, com vontade e disposição de trabalhar, em qualquer parte do mundo?
Uma coisa é certa, para a maioria deste pessoal, se não forem os próprios a lutar e a criar o seu emprego, negócio ou «start up», ou não «up», bem podem esperar sentados, que nada lhes será oferecido.
O paradigma mudou. Resta a cada um procurar na sua vida o equilíbrio entre o trabalho e o lazer.
Li esta noticia, com link infra, sobre a participação do município de Idanha-a-Nova no mercado de Natal de Estrasburgo, que é, ao que parece, o maior da Europa, e fiquei contente.
Os mercados de Natal são uma tradição na Europa fria, atraindo muitos visitantes, que por ali andam de barraquinha em barraquinha, ou pavilhão em pavilhão, a fazer compras natalícias e a comer e a beber.
Alegro-me quando os municípios portugueses fazem um esforço de divulgação das suas terras, dos seus costumes e das suas gentes. Tanto mais, sendo este um município do nosso interior e que não anda nas bocas do mundo à conta de festivais musicais ou da feiras da castanha ou do porco preto.
Sempre que é dada visibilidade à nossa cultura, está o País a ser promovido, e esperemos que a iniciativa tenha êxito e se repita.
O «pop galo», obra da artista plástica Joana Vasconcelos, está instalado junto ao Rio Tejo, pertinho do Cais das Colunas, na Ribeira das Naus até ao final do mês de novembro.
Depois será desmantelado e partirá para outras paragens, desta feita na China.
Desmanchar e embalar cerâmica e sistemas elétricos, com 3 toneladas de peso e 10 metros de altura, não será tarefa fácil.
Mas até lá pode ser apreciado de dia ou de noite, todo iluminado, dando vida a uma zona de Lisboa, cheia de animação.
Fazem-se eleições e os resultados surpreendem. Nos Estados Unidos as sondagens falharam, pois apontavam outro caminho.
Fazem-se referendos e na manhã seguinte está tudo admirado, como é que foi possível, que no Reino Unido tivesse ganho o não à União Europeia.
Ora a democracia, que como sabemos está longe de ser perfeita, mas continua porque ainda não se descobriu um sistema melhor, é isto, o sabermos aceitar a opinião da maioria, mesmo que diversa da nossa.
A América é feita de contrastes, diferentes visões e antagónicos modos de vida.
A foto acima respeita a uma loja de venda legal de marijuana na cidade de Seattle, estado de Washington no Pacífico.
Nessa cidade o consumo desta substância foi legalizado e muitos consumidores a fumam na rua, o que confere um cheiro particular aos locais públicos. Claro que esta liberalização seria impensável em muitos outros estados americanos.
A democracia falou, há que saber respeitar e sem ondas.
Há quem tenha o dom, de conseguir ver sempre mais longe do que os outros.
Para isso, ninguém precisa de curso nenhum, até porque como sabemos, não é o curso que faz a pessoa, mas a pessoa que faz o curso.
Agora prestar declarações falsas, inventando não um, mas logo dois cursos, não tendo terminado nenhum deles, acho que é mesmo não ser capaz de ver nada, nadinha.
Muito triste esta queda portuguesa para as falsas habilitações superiores. E ainda mais parva, no exemplo citado, quando para os lugares em causa não é exigida nenhuma habilitação especial.