Estilhaços e mais estilhaços aí vêm, haja cuidado...
Parece ser assim o momento político que vivemos na governação do país, com tanta reversão e alteração. Para muitos sobressai apenas, a ideia de fazer tudo ao contrário.
A União Europeia censurou o esboço de Orçamento de Estado enviado, por o mesmo não respeitar o princípio da redução do défice estrutural. Os juros da dívida pública subiram e as nossas conhecidas agências de «rating», ameaçam de novo, baixar o «rating» da dívida portuguesa.
Ora, se estamos nas mãos dos credores, para quê brincar com o fogo?
E agora, como vai o Governo negociar com os partidos que o apoiam?
Se os santos da casa não fazem milagres, esperemos ao menos que a Santa Bruxelas nos valha!
Há anos que a polémica está instalada em relação ao número de eleitores e por consequência, em relação às percentagens eleitorais de abstenção.
Mas se nos dizem que Portugal tem perdido população, que estamos agora mais longe dos 10 milhões de habitantes, como podem existir mais do que 9,7 milhões de eleitores!
Bem sei que os portugueses residentes no estrangeiro podem ser eleitores, tal como brasileiros e estrangeiros residentes em Portugal.
Mas mesmo assim, acho o número de eleitores recenseados elevadíssimo, pelo que creio estarem as percentagens de abstenção também exageradas.
Que alguém se lembre de verificar os cadernos eleitorais e cortar a eito o que houver para cortar.
Comida saudável é uma expressão fácil de usar, mas difícil de interiorizar e ainda mais de praticar.
Numa sociedade com oferta diversificada de alimentos, as tentações espreitam de todos os lados.
E é muito mais fácil, barato e saciante, comprar e comer um salgado ou um bolo, beber uma bebida empacotada e cheia de açúcar, do que deitar as mãos a uma peça de fruta ou a um bife grelhado, com legumes cozidos.
Verifica-se hoje, que a obesidade tem aumentado nas camadas mais jovens, que há crianças gordas e muito gordas. Em regra, alvo de troça nas suas escolas, algo que se chama, agora «bullying», mas que sempre existiu, e que essas crianças a continuarem com os seus hábitos alimentares, serão adultos atormentados com variadas doenças, provocadas não pela escassez, como há poucas gerações atrás, mas pelo excesso de comida.
É por isso fundamental iniciar uma batalha pela comida saudável, começar nas escolas, na divulgação das rodas de alimentos, na preparação dos menus escolares, sem esquecer igualmente o incentivo da prática de desporto.
E não nos venham dizer que não pode ser, porque os meninos não gostam e não querem e não comem, pois se não lhes oferecem boa comida, como a podem apreciar?
São muitos os portugueses espalhados pelo mundo e como todos sabemos, são cada vez mais.
Vem isto a propósito de uma recente homenagem do estado francês ao nosso tony carreira,.Quer se goste ou não deste cantor, esta distinção é também uma forma de reconhecimento dos nossos milhares de compatriotas que lutam e labutam todos os dias, para construírem uma vida melhor.
Diz o visado, numa entrevista ao Diário de Notícias, que apesar de ter tentado junto da embaixada portuguesa em Paris, autorização para o uso do espaço da embaixada, como local da cerimónia, nem conseguiu falar com o embaixador, tendo apenas obtido um «mail» a negar o seu pedido.
Não discuto os critérios da concessão ou utilização do espaço da embaixada, admito que eles sejam determinados pelos «superiores interesses da nação», quaisquer que eles sejam, mas não ter recebido uma resposta direta, nem ter conseguido chegar à fala com os responsáveis, parece-me a «burocracite», ou «burrocracite», a atuar no seu melhor.
Parabéns sim ao Tony Carreira e a muitos portugueses, que lutando contra ventos e marés, se vão distinguindo dentro e fora do país.
Afirmar que «a realidade é que os deficitários transportes públicos de Lisboa e subúrbios circulam desafogados e sem gente. E a razão ...é porque ninguém usa os transportes públicos, a não ser os muito pobres e os imigrantes», é uma falsidade.
Tal falsidade saiu da pena da Clara Ferreira Alves, na sua crónica da revista do semanário «Expresso», desta semana.
Os transportes públicos de Lisboa são usados diariamente por milhares de pessoas, basta consultar as estatísticas das respetivas empresas. O metro e os comboios costumam ir cheios, quanto aos autocarros talvez seja mais variável, mas as filas para estes costumam ser enormes, conforme os horários e os locais das paragens.
Outra falsidade é dizer que só os muito pobres e os imigrantes é que andam de transportes públicos. Donde surgiu tal ideia a esta senhora? Em que limbo vive? Como se desloca em Lisboa, por via aérea?
Os transportes públicos fazem falta a todos, aos que os usam, e aos que os não usam, mas que também agradecem pela melhoria do trânsito e da qualidade do ar.
Vem hoje no diário «Correio da Manhã», uma noticia sobre um pedido, ou «cunha» efetuado ao Presidente da Câmara de Gaia, para invocando o nome de um membro do Governo, colocar em lugar bem pago, (aqui), um determinado socialista.
Parece que tudo não passou de uma mentira e terá sido o autarca a formular queixa junto ao Ministério Público, mas mesmo assim, fica um triste retrato do País.
Será que é normal, fazerem-se pedidos destes, será que é usual os autarcas serem assim abordados?
Será que o assunto saltou para a comunicação social por ter sido um embuste?
O que nos leva a pensar, se, assim não fosse, seria tratado de outra maneira, mais a contento com o pedido realizado?
Enfim, caso para dizer, que nesta como em outras situações o poder político, não sai muito bem visto.
Uma destas madrugadas andámos em sobressalto. A nossa cadela Charlotte estava a passar mal, com vómitos e diarreia sanguinolenta. Cedo, corri com ela para a consulta da Associação Zoófila Portuguesa, http://azp.pt/index.php1 onde a situação foi considerada grave e de urgência, tendo sido muito bem tratada e devidamente medicada. Contudo, teve de ficar em observação.
Para quem não conhece, recomendo esta Associação, já com muitos anos e muito mérito nos cuidados veterinários e no apoio aos animais abandonados ou maltratados.
A cadela está agora melhor e já voltou para casa, onde vai continuar a medicação.
Resta dizer que a Charlotte foi, há mais de cinco anos, resgatada de um canil, e por isso odeia tudo o que lhe lembre esse seu triste passado.