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Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho

Não nos deixemos enganar

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 Não me parece nada bonito tentar colocar novos contra velhos, ou velhos contra novos, depende da perspetiva, como se daí pudesse resultar alguma coisa de bom.

Qualquer um entende, que com o aumento da esperança de vida, com o desemprego, com a emigração de jovens em fase contributiva e a baixa de natalidade, difícil se torna conseguir a sustentabilidade dos sistemas de pensões.

Mas a mudar-se algo, deve sobretudo procurar-se a equidade entre gerações e a confiança nos sistemas públicos de pensões e não a aplicação cega de cortes em cima de cortes, como se não houvesse outra solução. 

Outros países tentaram e conseguiram, estudemos pois esses bons exemplos.

Para melhor compreender estas questões, sugiro a leitura do livro em destaque, «Pensões» de Margarida Corrêa de Aguiar, autora com conhecimentos nesta área. 

Noticias das termas

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Foi depois do jantar, num hotel de termas, numa sala com música ao vivo, onde alguns pares dançavam.

Um casal, rodeado de filhos e netos, comemorava os seus muitos anos de casados.

De repente a neta, sugere ou ordena, em tom imperioso, «avó esta música já podes dançar...» .

Não havia como escapar.

Levanta-se o avô, com pequenos passos vacilantes, deixando de lado a canadiana.

Levanta-se a avó, esquecida das artroses nas ancas que a obrigam a andar curvada.

Dirigem-se sozinhos para o meio da sala, aos sons do tango da altura.

E assim dançaram abraçados, sorridentes e felizes, ele sem canadiana e ela quase direita.

Amparados um no outro, no tango como na vida.

Na sala rompeu uma ovação sincera, talvez pelo aniversário, talvez pela cena que todos tínhamos presenciado.

 

Em vez de comprar já feito

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Em vez de comprar já feito, com um pouco de jeito, acreditem que não é preciso muito e uns grãozinhos de paciência, podemos fazer muita coisa em nossas casas.

Pode não ficar perfeito, até um pouco torto como o da foto, mas sempre serve para dar outro ar a uma peça envelhecida, reaproveitando e reutilizando.

Para quem tem medo da costura, posso dizer que muitos destes trabalhos podem ser feitos com cola própria para tecidos, plásticos ou borrachas, consoante os materiais.

Assim se poupa e se aproveitam restos de tecido, por exemplo, mas poderá também ser usado um papel com um padrão decorativo e de um caixote velho, surge um cesto para roupa ou para a bonecada das crianças.

Há apenas que deitar mãos à obra.

 

As finanças do nosso descontentamento

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Uma tarde passada na Loja do Cidadão para alterar o domicílio fiscal, dá que pensar....

Dá que pensar, sobretudo pelo facto de esta alteração já ter sido atempadamente feita em 2012, mas, descobri agora, não ter sido assumida pelas finanças, ou só ter sido assumida para umas coisas e não para outras.

Horas e horas de espera. 

Deveria haver 6 pessoas a atender, mas, confidenciou-me a técnica que de forma simpática e eficaz, acabou por tratar do meu assunto, com as recentes aposentações, já só estão duas. 

Não falo do esmagamento fiscal a que temos sido sujeitos, mas uma tarde destas, a olhar para o mostrador que não muda de número, custa muito a passar. E as horas ali perdidas devem certamente ter elevados custos económicos. 

A isto chamo eu atraso e pergunto, será que a coisa não pode ser melhorada?

A espera foi de tal ordem que o meu escape foi pensar em arranjos florais... 

Fico contente quando temos de dizer bem

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A nossa torradeira comprada em Janeiro, nem seis meses durou.

O nosso dia costuma começar com umas torraditas, sempre sem manteiga, mas muito apreciadas também pelo canídeo.

Quando eu pensava encetar uma luta, com reparações, deslocações, tempo de espera e sei mais lá o quê, eis que a loja vendedora, se prontifica logo a devolver o dinheiro do produto, o que nos permitiu comprar uma nova torradeira, já agora de outra marca. Foi para mim, o encaixe perfeito na tijoleira.

Quando temos de dizer bem, há que dizer bem, é só o que podemos fazer. E neste caso, aqui fica a publicidade positiva e gratuita para a cadeia Continente.

Voltemos aos livros

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Acabei de ler o livro da foto. Tenho de confessar que gosto muito de ler Ken Follet.Os seus livros costumam surpreender-me sempre pela positiva, escritos de modo fácil, cativando o leitor a cada frase, criando enredos e histórias com «suspense» e emoção.  

Desta vez a história decorre na Inglaterra vitoriana, em 26 anos, nos finais do século dezanove, e tem a ver com as falências da Banca e as crises em cadeia que acarretam e a maneira  honesta de as ultrapassar de forma solidária, esquecendo a motivação do lucro a qualquer custo.

Um dos interesses deste romance é precisamente a atualidade da sua ficção. 

Bem precisamos de instituições solidárias. 

Como não poderia deixar de ser, a obra retrata ainda uma bonita história de amor, em que os maus são castigados e surge um final feliz para os bons.

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