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Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho

Sem Norte e sem vergonha

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Esperamos das grandes empresas que nos prestam serviços básicos, um bom serviço, uma boa imagem e outras coisas boas, entre as quais tratar bem o cliente.

Pois não é isto que acontece e passo a contar. Sou cliente da Galp, para fornecimento de gás e eletricidade, e (quase) todos os meses recebo por «e mail» a correspondente fatura com o valor do consumo, que pago prontamente no multibanco. Reparei que na última fatura, para além destes valores, vinha em destaque «Atenção! tem 10,14 Euros em dívida». E também a ameaça, «o pagamento pode não evitar o corte», bem como, nas «mensagens úteis», muito úteis, na verdade, «desconto anulado por existir dívida vencida»

Pelo telefone não consegui sequer falar com a Galp. Mas dirigi-me a um balcão. Consultado, o computador, informou a funcionária, não, não existia qualquer dívida vencida. Ora, espantada ficaria eu se a houvesse.  

Então, se não existe, porque atormentam e ameaçam os clientes? Quantas pessoas não terão caído nesta armadilha e ido a correr pagar uma «dívida inexistente»?

Um pouco de norte e de vergonha não fica mal a ninguém e muito menos à Galp.

A praia já é boa, mas o bar do peixe é o par perfeito

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Praia a perder de vista, areal extenso, mar batido é certo, mas também há quem goste assim.

Nesta praia, Meco, existe um bar de madeira, como em tantas outras praias, chamado «Bar do peixe», que é, no caso, um restaurante muito comentado e distinguido no «Trip advisor» e noutras redes sociais.

E merece as boas críticas.

A matéria prima de eleição, é o peixe, fresco, da zona de Setúbal, para grelhar, mas também servem carne para quem quiser. As entradas são muito boas e superam muito a mediania. Há ameijoas, mexilhões, sapateira, e outros petiscos.

O peixe escolhe-se na montra frigorífica e depois é só esperar que seja servido, com os seus acompanhamentos, que aqui vão muito além da batata cozida e da folha de alface com rodelas de tomate. As batatas chegam á mesa salteadas com legumes e a salada vem aprimorada com óregãos.

Na esplanada espera-se com todo o conforto, bebericando, petiscando e olhando as vistas, que o outono vai quente e sem chuva.

Posso acrescentar que os preços são um pouco mais altos do que a mediania, mas a qualidade justifica-o. 

 

 

O fogo dos infernos

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Parece que o temível fogo dos infernos escolheu o nosso país para nos atormentar, ceifar vidas e destruir bens.

Dois dias de pesadelo, com mais de cem vítimas mortais, em cerca de quatro meses, não podem ser considerados normais. 

A prevenção dos incêndios deve ser considerada um desígnio nacional. Tendo sido, este ano, tristemente, o país da Europa com maior área ardida, desde logo devemos tentar aprender com outros países, que também enfrentam a desertificação, a seca, e as altas temperaturas, como fazem para lidar com este problema.

Podem ajudar, o uso de câmaras de vigilância ou drones, a formação e o equipamento dos bombeiros, ou de vigilantes, as técnicas de corta fogo, a limpeza do mato compulsiva, ou pelos proprietários ou pelas autarquias, e legislação muito mais severa para os prevaricadores ou incendiários.

Que o fogo se confine às tradicionais lareiras, é o que se deseja.

Barcelona me mata

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Não posso concordar com a frase da primeira foto, «a merda do meu cão é mais importante que a tua monarquia», mas a cada um a sua opinião.

Haja acima de tudo respeito pelas instituições democráticas. Veremos como vai acabar, ou não, a ideia indepentista da Catalunha. Na mesa do entendimento, terão de haver cedências, parte a parte.

Mas Barcelona merece.

A mobilidade em Lisboa

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O mais novo da família, que costuma usar a Carris para ir para o trabalho, estava num destes dias muito desesperado por ter perdido quase uma hora dentro de um autocarro, num percurso que habitualmente lhe leva menos de metade do tempo. 

E daí lembrou-se, não do carro, por causa do problema do estacionamento, mas sim das bicicletas com motor elétrico, pois o percurso tem muitas subidas. Na verdade, neste caso, até há ciclovias com fartura.

Porém, estas bicicletas são carotas e exigem os carregamentos elétricos e ainda mais a sua guarda.

Por isso, a ideia das bicicletas partilhadas que o município quer implementar em algumas zonas da cidade, talvez seja um bom incentivo a deixar a viatura em casa e facilitar a mobilidade. 

   

Ai os nossos bombeiros...

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Eu sei que não fica nada bem dizer mal dos bombeiros, e que em muitas ocasiões estes profissionais são de grande ajuda em momentos difíceis. 

Mas vejamos o que se passou comigo esta semana e qual a reação dos bombeiros.

O chão da minha casa de banho começou a aquecer sem motivo aparente. Aquecia cada vez mais. O andar de baixo, idêntico ao meu, está vago e os seus proprietários a viver no estrangeiro e sem se conseguirem contactar.

Lembrei-me do aquecimento da casa de banho de baixo. Devia ter ficado ligado desde a última vez que lá entraram, por causa de umas obras.

Chamei a EDP, se podiam cortar a eletricidade. Vieram, verificaram o tal calor do pavimento e o facto de o contador da luz, situado nas escadas, de uma casa vazia e inabitada, parecer cavalgar. Podiam cortar a luz, mas aconselhavam a telefonar para os bombeiros para ficar registado na polícia e haver assim uma causa para o corte da eletricidade. 

A seguir chegaram os bombeiros. Vestidos a rigor, impunham respeito, mas afirmaram em segundos, que não era nada, o chão estava quente por causa dos canos da água quente. 

Mas isso nunca nos aconteceu, e o perigo de curto circuito, de incêndio? Nada disso. Não era um calorífero daqueles preso na parede que podia aquecer o pavimento do andar de cima.

Saíram e os mosaicos continuaram a aquecer. Até que numa destas noites, o material deixou de aguentar, suponho. O calor foi-se e o contador parou. Felizmente e para tranquilidade de todo o prédio.

Agora, pergunto eu, porquê dizer a primeira coisa que vem à cabeça, porquê o facilitismo ou a primeira patranha, com ou sem pernas para andar? 

 

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