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Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho

Mais sobre o mau estacionamento em Lisboa

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Estamos no princípio da Estrada da Luz, onde acaba a Estrada das Laranjeiras. Há uma curva com pouca visibilidade e a rua aperta aí, mesmo no desembocar da Rua das Laranjeiras.

Passam autocarros nos dois sentidos, e carros muitos, constantemente, sobretudo nas horas críticas. 

E vejam lá, que não é proibido estacionar no lado direito da rua, no sentido Laranjeiras Sete Rios, tal como seria desejável e prudente?

Quando os autocarros se cruzam ali, fica o trânsito todo empancado, pois é necessário fazer manobras.

Senhores da Câmara, da EMEL, do ACP, não podem ajudar por favor?

Flor de laranjeira

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As laranjeiras já florescem perfumadas pelas ruas da cidade.

Mas na semana passada choveu tanto em Lisboa, que ao sair do Metro na estação das Laranjeiras, deparei com dois bonitos patos, a chapinharem felizes nas poças, as mesmas poças de água que os infelizes passantes tentavam ingloriamente evitar.  

Ao ver os patos naquela agitação, ainda me dirigi à entrada do Jardim Zoológico, para perguntar ao «Segurança», se os patos seriam do Jardim. «Que não, que aqueles eram outros, também não sabia donde teriam vindo, ele conhecia os patos todos do Zoo, e estes quando fugiam, saíam sempre para o lado de Sete Rios e não para aquele lado.»

Já se foram os patos, e a chuva de abril, águas mil, espera-se também, mas ficaram as laranjeiras em flor.

Flor que se cheire

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Aqui vai um jarro, que nunca ouvi gabar pelo seu perfume e que me fez lembrar um episódio recente da política portuguesa.

Na verdade o ex-ministro da cultura, João Soares, não parece ser flor que se cheire.

Em cerca de quatro meses, tantos foram os seus mandos e desmandos, foi o caso do Centro Cultural de Belém, tivesse ou não razão nas sua apreciação, não julgo ser maneira de tratar pública e ostensivamente o seu anterior dirigente e agora, na oferta de «bofetadas» aos seus críticos. Ora talvez que com a sua demissão, a cultura possa respirar serenamente e de alívio. 

Anel de noivado

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Andei com o meu filho a procurar anéis de noivado, e verifiquei que a coisa não é tão simples como poderia parecer. 

Primeiro que tudo há que acertar na medida, ora como a ideia é que seja surpresa, não se pode pedir à namorada, «ora empresta-me lá um anelito dos teus, um que não esteja largo nem apertado, um que te esteja mesmo bom.»

Depois há a questão orçamental, que excede quase sempre aquilo que o jovem pretendente pensava gastar.

E para complicar há o facto de muitas lojas trabalharem com mostruários e terem de encomendar as peças, ou seja, uma semana para a encomenda, duas para a oficina, e ainda uma outra semana para o contraste oficial da Casa da Moeda.    

E assim já lá vai um mês e a data inicial sonhada pode ficar lixada.

De tal modo, que a menina da loja acabou por sugerir, fazer como alguns outros noivos, levar o falso anel apenas mostruário para fazer o efeito pretendido, pagar e encomendar o anel verdadeiro e esperar que ele apareça e que dê tudo certo no final. 

Brincadeiras

dizeres

Hoje, eu e vários utentes, fomos recebidos num serviço público com os dizeres da foto:

«Caros utentes,

hoje os nossos seguranças estão a oferecer chocolates aos senhores e flores às senhoras, é favor dirigir-se à receção.

com os melhores cumprimentos»

Nem mais, promessas bem humoradas de flores para as damas e chocolates para os cavalheiros.

Por um momento acreditei, mas num instante caí em mim e desatei depois a rir com a senhora da receção.

Ao menos que haja boa disposição. 

As diferenças de perceção da dor

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A perceção da dor varia de pessoa para pessoa e dizem alguns, que varia mesmo em função do sexo ou do género.

Vem isto a propósito de uma história ocorrida com pessoa amiga, quando, ela e o marido foram, tratar das varizes das pernas a um grande especialista, recém chegado do estrangeiro, com os seus métodos novos. 

O tratamento consistia, dito em termos simples, na secagem da veia doente mediante a injeção de uma substância adequada, o que é doloroso, provocando a sensação de queimadura. 

O marido entrou e saiu fresco e bem disposto. Quando chegou a vez dela, vieram-lhe as lágrimas aos olhos ao abafar gritos, tal foram as dores.

No fim da consulta, a minha amiga desconfiada, quis tirar as dúvidas e perguntou ao médico, «Diga lá por favor, se o tratamento que fez ao meu marido foi igual ao que me fez a mim?»

O médico estranhou a pergunta e respondeu prontamente, «De maneira nenhuma, minha senhora, eu sei muito bem que os homens não aguentam a dor da mesma forma do que as mulheres, por isso adequo as dosagens consoante o sexo.»

Foi então que ela respondeu, «Eu então só peço ao Sr. Dr. que escreva aí na minha ficha, que eu quero ter o mesmo tratamento do que os homens.»

E assim foi, nas consultas subsequentes, pelo menos com esta paciente. 

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